sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Bouquet Garni e Sachet d´epices

Bouquet Garni

Um amarrado de vegetais e ervas: talos de salsão cortados em bastonetes, talos de salsa, tomilho e louro, envoltos numa folha de alho-poró e atados por um barbante. Um ou mais ingredientes de um bouquet garni clássico podem ser mudados, conforme o gosto ou necessidade do preparo.




Dica acrescente o Bouquet Garni da metade para o final do preparo, para obter todo o aroma na finalização de seus pratos. 




Sachet d´epices

Esse saquinho de gaze com ervas e especiarias é o sachet d’èpices. Para que serve? Para aprimorar ainda mais o perfume dos pratos, dar sabor sem necessariamente deixar perdido pelo prato qualquer pedacinho de tempero, ervas ou especiarias.




Há uma infinidade de possibilidades de fazer o seu. Pode-se usar alecrim, alho, cravo da índia, talos de salsa, tomilho, louro, o que você preferir.
Ele funciona como um saquinho de chá e, como o bouquet garni, deve ser colocado no final do preparo, apenas para perfumar o preparo.

Mais um componente aromático para enriquecer preparações, o sachet d’épices é fácil de fazer.
Nada mais é do que uma gaze ou um perfex e inovando usando um infursor de chá, envolvendo várias especiarias e amarrado com um barbante, que vai ao fogo para adicionar aroma e sabor ao prato.
Assim como o bouquet garni, você pode adicionar o que desejar dentro do sachet, mas vou postar a receita clássica. Além de gaze ou perfex e barbante, ou se tiver um infusor de chá vai:


- 1 dente de alho
- 1 folha de louro
- talos de salsinha (melhor do que as folhas, que amargam!)
- pimenta do reino em grãos 
- raminhos de tomilho
- cravo, se desejar





A quantidade citada fica boa para até 2 litros de caldos ou molhos em geral. Ao amarrar o sachet, deixe sobrar fio para entrelaçar no cabo da panela e ser fácil para retirá-lo da mistura, ao final do preparo. Pode ficar horas cozinhando, num fundo, por exemplo, sem problemas.
Abaixo um modelo de infusor de chá que pode ser usado nos 2 casos, fica a dica.


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

HISTÓRIA DO MACARRÃO

Seja bem-vindo, Gastronomia e seus prazeres.

Sabe-se que o macarrão começou a ser preparado logo que o homem descobriu que podia moer alguns cereais, misturar com água e obter uma pasta cozida ou assada. É difícil dizer, porém, onde e quando isso aconteceu. A história do macarrão se confunde com alguns fatos históricos, que mostram a trajetória desse apreciado produto ao longo dos séculos.

Textos de civilizações antigas relatam que os assírios e babilônios, por volta de 2500 a.C., já conheciam um produto cozido à base de cereais e água. Mas, a primeira referência do macarrão cozido, e a mais próxima ao Ocidente, está no Talmud de Jerusalém, o livro que traz as leis judaicas do século 5 a.C. O "itriyah" dos antigos hebreus era uma espécie de massa chata usada em cerimônia religiosas. Em Roma, no século 7 a.C., comia-se uma papa de farinha cozida em água, chamada "pultes". Com legumes e carne era chamada de "puls púnica". Com queijo fresco e mel, "puls Julia".

Na versão mais comum, o macarrão teria chegado ao Ocidente em 1295, pelas mãos de Marco Polo, mercador veneziano que visitou a China, onde passou 17 anos e teria conhecido a iguaria. Mas, na verdade, isso não passa de uma lenda difundida a partir dos Estados Unidos no final do século 19, Entretanto, na Itália, em 1279, foi registrada, em um inventário, que soldado genovês, Ponzio Bastione, deixava à família uma "cesta de massas".

A palavra utilizada no inventário era macaronis, que seria derivada do verbo maccari, de um antigo dialeto da Sicília, que significa achatar que, por sua vez, vem do grego makar, que quer dizer sagrado. O termo macarrão foi usado na Idade Média para indicar vários tipos de massas.

A versão mais aceita pelos historiadores até a descoberta dos arqueólogos chineses em 2005 (ver box à direita) afirmava que os árabes são os verdadeiros pais do macarrão, levando-o à Sicília no século 9, quando conquistaram a maior ilha italiana. Era uma massa seca para melhor conservação nas longas travessias pelo deserto.

Nesta época, a Sicília tornou-se o centro mais importante do comércio e exportação de macarrão. Os navegadores genoveses transportavam o produto para importantes portos do Mediterrâneo, como Nápoles, Roma, Piombino, Viareggio.

Apesar das confusões, uma coisa é certa: a partir do século 13, os italianos foram os maiores difusores do macarrão no mundo e inventaram mais de 500 variedades de tipos e formatos. São também os maiores consumidores, refestelando-se com 28,2 kg de massa ao ano por pessoa. Os brasileiros aparecem como 4º do ranking, com um consumo anual de 5,8 kg por pessoa.


MACARRÃO NO BRASIL

No Brasil, aliás como em boa parte do mundo, o macarrão chegou pelas mãos dos imigrantes italianos, na segunda metade do século 19 e foi facilmente assimilado e introduzido nos nossos hábitos alimentares, principalmente na região Sul do país. O crescente interesse da população pelo produto, fez surgir pequenas fábricas de macarrão, que tinham sempre como mão de obra a família italiana. E, foi assim, com uma produção rudimentar, de baixo volume e bem caseira, até começarem a surgir as primeiras indústrias de massas alimentícias, que, nos dias atuais, possuem modernas máquinas e alta tecnologia e respondem pela terceira maior produção do mundo.

Chega de história e vamos as invenções.



Sim, este é um medido de espaghetti, você consegue com ele calcular o quanto fazer de 1 a 4 pessoas.
A alavanca desliza ao longo do lado do disco, abrindo a abertura para controlar o tamanho do buraco onde coloca-se a pasta.

HISTÓRIA DO SAL

Seja bem-vindo, Gastronomia e seus prazeres.



Como primeiro post irei postar um pouco da história do sal que é fundamental na gastronomia pois é algo que liga sabores dentro de um prato.


Podemos constatar a importância do papel desempenhado pelo sal, através dos registros da história da humanidade. A sua produção e utilização podem ser encontradas em ilustrações e escritos que datam do início da civilização.





A salga dos alimentos já era um costume bastante difundido no Egito, cerca de 4.000 anos antes da era Cristã, Os gregos e os romanos utilizavam o sal também como moeda para suas operações de compra e venda. A palavra latina "salário" deriva do sal, uma vez que em sal se pagava uma parte do ganho das legiões romanas. Ainda hoje um dos principais acessos de Roma se chama "Via Salaria" pois era por esse caminho que chegavam as caravanas trazendo sal para a capital do império.

Até o século 18, a ordem de precedência dos comensais num banquete era indicada em relação ao saleiro de prata maciça colocado na mesa. À cabeceira, acima do sal, sentavam-se o anfitrião e os convidados mais ilustres. Os menos nobres, ficavam abaixo do sal, mais distantes do anfitrião.

No final do século 19 e começo do século 20, o sal, além de ser usado como condimento e produto medicinal, passou a ser uma das matérias-primas essenciais para a indústria química e têxtil. O seu emprego hoje é extremamente variado. É utilizado para a produção de cloro, soda cáustica, barrilhas, ácido clorídrico, vidro, alumínio, plásticos, borracha, hidrogênio, celulose e outras centenas de produtos das indústrias químicas, metalúrgicas, de alimentos e diversas outras.

Desde a Idade Média os Europeus fizeram fortunas com o tempero e introduziram o hábito de consumi-lo no Brasil.

A exploração do Sal no Brasil só teve início a partir de 1801.

Chega de história e vamos as invenções.

switch_me.jpg

Sal e Pimenta sempre vem em 2 shakers, desde que me lembro. . Este novo conceito ideia coloca tanto para shakers em 1 unidade. . Flicking por um interruptor que você pode alternar entre sal e pimenta.  Duas câmaras são encontradas no interior, que impede a mistura de sal e pimenta. Como é apenas conceito, não há data para o lançamento desta ideia.